AECO Gilma 2

348 palavras 2 páginas
Questão 1- Sociedade moralista onde a mulher tinha poucos direitos, inclusive na obra Dom Casmurro, Capitu nunca teve direito a fazer sua defesa, tudo o que sabemos é apontado pela ótica de Bentinho. Sociedade preconceituosa, portanto. Na época o RJ era diferente do que conhecemos hoje, e possuía iluminação a gás, mas só no centro, e a cidade não cheirava bem com águas podres, e com um transporte muito precário para uma população de 300 mil habitantes e metade era escravos. Nessa sociedade marcada pelas divisões sociais muito rígidas e machistas é que foi escrito Dom Casmurro, de Machado de Assis. Portanto, foi numa sociedade regida por relações de favor e dependências que Machado cresceu, observando atentamente o modo como se comportavam as pessoas de diferentes classes sociais nos relacionamentos que estabeleciam entre si.
Questão 2-O narrador é em 3ª pessoa, portanto, onisciente. A intenção do narrador é a análise do comportamento humano: vai além das aparências e procura atingir os motivos essenciais da conduta humana, descobrindo, no homem, o egoísmo e a vaidade. A intencionalidade crítica do narrador não se reflete somente ao ser humano de forma geral. Ele critica, também, a postura do cientista e do extremo cientificismo do final do século XIX. Consequentemente, o narrador termina por criticar a Escola Naturalista. Aspectos de crítica sócio-política: Na figura do Porfírio, analisa-se o político sempre buscando vantagens pessoais. No povo da cidade de Itaguaí, percebe-se a submissão, a fácil manipulação, bastando, para isso, conhecimento ou liderança, humor amargo de Machado de Assis - visão irônica e amarga que enfatiza aspectos negativos denunciadores da frustração humana: o autor utiliza o humor para criticar a hipocrisia humana, provocada por um sistema social regido pela falta de valores. O homem, para Machado, é acima de tudo, ganancioso e movido pela intenção de poder. Em O Alienista, Machado de Assis revela uma visão satírica e irônica

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