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Estudo de Caso AMBEV PARTE I
São algumas questões básicas, mais simples, destinadas a refletir sobre a matéria com o uso dos polígrafos, lâminas e pesquisa na Internet.

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No limite | 01/12/2001
Em busca de bônus milionários, os executivos da AmBev são capazes de quase tudo. O dia-a-dia é uma competição na qual uns perdem para que outros ganhem. A longo prazo, essa guerra é boa para a empresa?
Cristiane Correa

EXAME Edição(729) O executivo Magim Rodrigues, diretor-geral da AmBev, a maior fabricante de bebidas do país, não descansou no último feriado de 2 de novembro, Dia de Finados. Magim, como é chamado por todos na empresa, tomou um avião rumo a Orlando, na Flórida, para participar de uma feira que anualmente reúne estudantes de cursos de MBA de universidades como Cornell, Colúmbia e Nova York - a maioria deles, latino-americanos. Seu objetivo era caçar talentos. A disputa não era fácil. Estavam no páreo multinacionais como Nortel, Basf, IBM, Visa e General Motors. Nenhuma empresa brasileira.
Magim entrevistou cerca de 25 candidatos. Buscava neles o perfil que qualquer negócio voltado para resultados exige: profissionais que sobrevivem - e vencem - no cada vez mais inóspito mundo da competição. "Quero pessoas ambiciosas, competitivas, com brilho nos olhos", diz Magim. "Quero gente que me dê respostas atravessadas quando eu cutuco. Gente que queira ocupar o meu lugar."
Magim não está dizendo nada que não tenha sido dito antes, seja por meio de palavras, seja por atitudes. O marroquino naturalizado brasileiro Alain Belda, presidente mundial da americana Alcoa, líder do mercado de alumínio, afirmou certa vez que só contrata pessoas capazes de ocupar pelo menos um nível acima na hierarquia. "Procuro gente para quem trabalho tenha um significado maior do que