adriana

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Até meados de 1929, os USA viviam um período de prosperidade económica. A produção industrial e agrícola tinha aumentado e na Bolsa de Nova Iorque, as acções alcançavam as cotações mais altas de sempre. Tudo isto possibilitou a melhoria do nível de vida da população em geral.
O crescimento económico estava associado ao desenvolvimento do crédito e à expansão da publicidade que levou ao aumento do consumo e a que muita gente investisse na bolsa, procurando lucros fáceis através da compra e venda de acções. Mas esta prosperidade era algo ilusória pois as empresas não estavam tão prósperas como o valor das acções fazia transparecer (especulação bolsista) e a capacidade de produção agrícola e industrial crescia mais rapidamente do que o consumo, o que fazia com que os stocks se acumulassem sem compradores existindo uma saturação do mercado.
Era o início duma grave crise de superprodução, com consequência da baixa dos preços, deu-se um período de deflação que se traduziu numa quebra de lucro para as empresas.
Em Outubro de 1929, era já notória uma baixa nos lucros de muitas empresas americanas. No mesmo mês milhões de acções foram colocadas à venda sem existir comprador. Deu-se assim o crash da bolsa de Nova Iorque. Bancos foram à falência, levando consigo as empresas que dependiam do crédito bancário. Da crise bolsista, passou-se, assim à crise financeira, que se transformou rapidamente na depressão económica.
A par desta crise financeira agrava-se a crise de superprodução, ou seja, apesar das descidas acentuadas dos preços os produtos agrícolas e industriais não tinham compradores o que levou à acumulação de stocks. Muitas empresas tiveram de fechar portas, o desemprego aumentou e começou o “círculo vicioso” das crises, ou seja, mais desemprego menos consumo, logo mais empresas vão à falência dando origem a mais desempregados e assim sucessivamente.
A crise económica não foi uma crise passageira e tornou-se numa Grande Depressão do sistema capitalista. A sua

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