Adoçao

IV. Modalidades de Adoção:
a)Adoção Póstuma Esta modalidade de adoção esta prevista no artigo 42, § 5º do Estatuto da criança e adolescente. Conforme esta modalidade, a adoção pode ser realizada, mesmo após o adotante ou o pretenso adotante houver falecido, desde que o mesmo anteriormente ao óbito tenha manifestado a vontade de adotar perante o juízo.
b) Adoção por Tutor ou Curador
Esta modalidade esta prevista desde o código civil de 1916, no artigo 371, sendo que atualmente esta disposto nos artigo 1620 do código civil e também 44 do Estatuto da criança e adolescente. Tais artigos implicam em dizer que para que o tutor se utilize do instituto em comento, ele deverá além de preencher os requisitos habituais da adoção, deverá também prestar contas da administração dos bens do pupilo ou curatelado, com intuito de afastar a idéia de que a pretendida adoção visa estritamente seu interesse em bens e dinheiro do menor, vez que o instituto da adoção tem o escopo de trazer reais vantagens para acriança e o adolescente, nada mais justo do que a devida prestação de contas feita pelos candidatos à adoção; dessa maneira não se pode dizer que o dispositivo não é inconstitucional em seu teor, visto que, quem se candidata à adoção tem uma única finalidade, qual seja: reconhecer uma criança como se filho fosse e, nesse caso, seria desumano demais dilapidar o patrimônio do próprio filho.
c) Adoção Intuito Personae
Essa modalidade de adoção não tem previsão legal, somente sendo encontrada em doutrinas. Neste modelo, os candidatos à adoção não seguem o cadastro previsto no artigo 50 do Estatuto da Criança e Adolescente, vez que, são os próprios pais biológicos que entregam a criança à pessoa certa e determinada; no entanto, nada supre a obrigatoriedade de que essas pessoas devam preencher os requisitos objetivos e subjetivos para a adoção. Muitos juízes não aceitam tal forma de adoção visto que não se sabe se a iniciativa dos pais biológicos é de livre e