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O LADO NEGRO DA INTERNET – EX- FREELANCER DO GOOGLE CONTA O QUE VIU DE PIOR NA REDE

Trabalhar a serviço do Google é o sonho de 9 entre 10 jovens no mundo, mas o emprego dos sonhos para muitos levou um jovem dos EUA ao psiquiatra.
O depoimento do anônimo foi publicado no site BuzzFeed e vem dando o que falar na web. O jovem contou que teve seu serviço contratado pelo Google assim que saiu da faculdade, mas como freelancer não tinha vínculos empregatícios com a empresa.
Seu trabalho era aparentemente “simples”. Era responsável por buscar e identificar imagens na web. O problema era o conteúdo dessas imagens!
As leis americanas exigem que fotos de cunho criminoso tenham que ser obrigatoriamente retiradas do ar em até 24 horas após denuncia. Quando alguém entra em contato com algum caso, o departamento encarregado pelo submundo na internet verifica e retira ou não a imagem da rede.
Esse era o trabalho do jovem americano, verificar diariamente imagens de pornografia infantil, pessoas decapitadas, tortura e outras cenas chocantes e, segundo ele, não tinha com quem conversar sobre a tarefa e não recebia nenhum apoio técnico e nem emocional.
Depois de algum tempo fiscalizando o que de pior a internet pode oferecer no quesito bestialidade, o entrevistado teve sérios problemas psicológicos e traumatizantes, chegando a (em consulta) sofrer um acesso nervoso ao ver uma simples foto de uma garota sentada no colo de seu pai, influenciado pelas milhares de imagens contendo pedofilia explicita.
Como outros profissionais que realizam a mesma tarefa no Google, o “caça-horror” não se tornou funcionário da empresa. O Google tem uma regra de que os freelancers só podem permanecer um ano nessa condição. Depois, ou são contratados ou dispensados. Mas, segundo ele, a turma do submundo nunca é contratada.

Carlos Vasconcelos contou que ser freelancer foi uma escolha. Ter mais tempo e flexibilidade do que em um emprego fixo foram características que atraíram o jornalista à