aDMINISTRAÇÃO
III - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Nos estados Unidos, entre o fim da Guerra Civil e o começo do séc. XX, a indústria expandiu-se aceleradamente. Aliado a isso, se observa a baixa qualificação do trabalhador à época. Esse clima estimulou o debate sobre o aumento da eficiência e da produtividade que vinha desde o inicio da Revolução industrial, a um século.
1. FREDERICK W. TAYLOR
Taylor (1856-1915) foi quem transformou esse debate num conjunto de princípios e técnicas que passaram a constituir a chamada administração cientifica. No inicio de sua carreira como engenheiro, ocupou-se da eficiência das operações fabris na indústria metalúrgica. De inicio, sua atenção dirigiu-se para as máquinas, processos e produtos, tendo sido o responsável pelo desenvolvimento de métodos para a fabricação do aço de corte rápido. Com o tempo, Taylor passou a preocupar-se com outras causas da ineficiência da indústria americana, o que veio a resultar na eclosão do movimento da administração científica. As Idéias de Taylor não nasceram ordenadas de uma hora para outra, mas desenvolveram-se gradativamente a partir de 1884, quando era engenheiro-chefe da Midvale Steel Company.
Taylor descreveu o ambiente à época, de uma forma bastante caótica:
A administração não tinha uma noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador.
Não eram aplicadas normas eficazes de trabalho.
Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador.
As decisões administrativas baseavam-se na intuição e no palpite.
Não eram feitos estudos visando a integração entre os departamentos de uma empresa.
Os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não tinham aptidão.
Os gerentes e trabalhadores pareciam ignorar que a excelência no desempenho significaria recompensas tanto para eles próprios quanto para a mão-de-obra.
Havia conflitos entre capatazes e operários a respeito do volume da produção.
1.1 Sistema de administração de oficinas