Administração

UM SALTO DE LIDERANÇA

SILVA, Carla Faria
NASCENTES, Helena de Fátima

1. Introdução

Na contemporaneidade, a competição torna-se cada vez mais acirrada em função de uma série de mudanças ocorridas mundialmente. Duas delas, que serão tratadas neste estudo, em respeito às mudanças no cenário do mercado de trabalho, relativas à competitividade entre os homens e mulheres e a evolução da mulher no mercado de trabalho.
As convenções sociais do início do século, no Brasil, ditavam que o marido era o provedor do lar. A mulher não deveria e não precisava ganhar dinheiro. Mesmo assim, algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar. Esse conceito ficou para trás, a partir da década de 70, quando as mulheres foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho.
As mudanças no cenário de mercado de trabalho estão exigindo das empresas, gestores que estejam preparados para uma "visão inovadora" do mercado. Gestores que, estimulem cada vez mais a criatividade, que está atrelada à inovação – o principal diferencial competitivo das organizações. Sendo assim, é considerado de extrema importância a relação líder e equipe para que se tenha a eficácia necessária dentro de uma organização. Além do que, vive-se em uma sociedade capitalista, onde muitas vezes, a competitividade se sobrepõe às diversas relações humanas inseridas nas organizações.
Com isso, o mundo está apostando em valores femininos, como a capacidade de coordenar esse trabalho em equipe contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo e a cooperação no lugar da competição.
Para as funções de liderança, ter um bom funcionamento em grupo, alguém deveria desempenhar duas funções principais. Uma relacionada com as tarefas, onde a função é a resolução de problemas, e outra função, de manutenção do grupo, ou funções sociais. Estudos realizados na “Universidade de Michigan” centraram-se no líder atuando no grupo versus sua eficácia. Foi