Administração

Introdução Surge uma nova configuração social na Inglaterra com o advento da industrialização e do êxodo rural, onde camponeses que antes trabalhavam como artesãos, tornam-se trabalhadores em fábricas com uma excessiva jornada de trabalho, não existindo leis trabalhistas que regulamentassem o novo processo de trabalho. Dá-se início a uma nova ordem política em função das tensões entre as classes de monarcas, nobreza e burguesia, nascendo uma nova corrente de pensamento econômico, a “Escola Clássica”, que surge no auge do Iluminismo, movimento que foi originado em René Descartes (Penso, logo existo...). Com a nova relação entre capital e trabalho, pautando o crescimento e o enriquecimento das nações através do acúmulo de capital, novas correntes de pensamentos econômicos foram surgindo trazendo contribuições e modificações aos inicialmente verificados na “Escola Clássica”. As principais características, semelhanças e diferenças entre as escolas “Clássica, Neoclássica, Teoria Keynesiana e Liberal”, serão objetos de estudo deste trabalho.
Características principais da Escola Clássica Na Escola Clássica, Adam Smith, David Ricardo, Malthus e John Stuart, foram idealizadores de duas correntes de pensamentos, a fisiocrata – que considerava a terra a única e verdadeira fonte de riqueza – e, a liberal – que preconizava que a economia deveria ser regida pela lei da oferta e procura, sendo o mercado responsável por equilibrar as relações econômicas – convergiam em dois pontos. O primeiro corresponde a uma maior liberdade comercial e o segundo, que a força de trabalho deveria de ser dotada de maior flexibilidade. Tinha como característica a preocupação com o crescimento de longo prazo e com a distribuição de renda como forma de promover esse crescimento. John Loke foi o principal influenciador desta escola. Acreditava que cada homem tinha uma propriedade em si mesmo e que a ninguém mais cabia o direito a ela, senão ele mesmo. Ou seja, o trabalho