Administração

5732 palavras 23 páginas
Os Estados Unidos e sua crise econômica

O sistema financeiro que conhecemos esgotou uma modalidade de rapina, desconhecida pela grande maioria do povo, mas que afeta a todos nós, apesar de não sabermos direito como funciona. Como disse Henry Ford: “É bom que o povo não entenda nosso sistema bancário e monetário, porque se entendesse, acho que haveria uma revolução antes de amanhã”.
Fernando López D’Alesandro - Rebelión

Uma breve síntese histórica

Durante os felizes anos 1990, a expansão econômica parecia infinita e ia em dois sentidos, para a frente e para cima. O capitalismo tinha encontrado sua fórmula mágica “definitiva” para superar as crises – chamadas agora de recessões - manipulando os instrumentos financeiros que permitiam que os refluxos fossem relativamente breves e de baixo impacto. Em essência, a fórmula adotada no “Consenso de Washington” apelava para a abertura dos mercados, a liberalização absoluta do fluxo de capitais, a “inflação financeira” quase descontrolada e o controle dessas desregulamentações pelos instrumentos mundiais de controle (FMI e Banco Mundial). É claro que ao longo dos anos 1990 houve uma seqüência de crises diversas – a dos “tigres asiáticos”, Rússia, Turquia, México - porém, a resposta para todas elas foi aplicar a fórmula mágica: injetar dinheiro em seus sistemas para que o jogo continuasse. E esse jogo, por sua vez, foi um imenso multiplicador do dinheiro, tanto do real quanto do fictício. Nesse marco, os mercados de futuros cresceram como nunca. Com a abertura do NYMEX, em 1988, os Estados Unidos passaram a controlar o preço do petróleo, reduzindo assim os duros efeitos da crise petroleira de 1973 e gerando um mercado de futuros que expandiu a especulação e a injeção de dinheiro no sistema de forma massiva. Paul M. Sweezy, em seu último trabalho, pouco antes de morrer, explica claramente a situação. Na verdade, Sweezy demonstra que a “expansão”, que ele analisa e critica duramente, já estava

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