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Marginalismo
O marginalismo como corrente económica surgiu e desenvolveu-se fundamentalmente no último terço do século XIX a partir das pesquisas de diversos autores que, em maior ou menor grau, acabaram por revolucionar toda a análise económica, rompendo com conceitos tidos como inatacáveis anteriormente. O contexto em termos de pensamento económico na altura do início da corrente marginalista é marcado por uma divisão fundamental entre adeptos da visão clássica da economia (com base nos estudos de Adam Smith, David Ricardo, etc.) e adeptos do socialismo (cujo expoente máximo é Karl Marx). No entanto, tanto clássicos como socialistas partilhavam alguns conceitos em comum, nomeadamente a abordagem de carácter objetivo, com base em leis imutáveis, e a consideração do trabalho para a elaboração dos bens e serviços como medida do seu valor.
Uma primeira e imediata clivagem da teoria marginalista com as suas antecessoras foi a introdução do elemento subjetividade na análise. Com efeito, o marginalismo preconiza como ponto de partida para a análise económica a análise das necessidades humanas e da forma como os indivíduos as procuram satisfazer. A utilidade, e particularmente a assunção de que a utilidade marginal é decrescente (ou seja, a utilidade adicional retirada de cada bem pelo seu consumidor vai diminuindo), assume-se assim como o elemento fundamental na medida do valor. Estava criada a denominada teoria do valor-utilidade, que rompeu com a teoria do valor-trabalho, base da análise socialista, segundo a qual o valor das coisas é medido pelo trabalho.
A partir daqui os autores marginalistas procederam à revisão de praticamente todos os aspetos da análise económica, construindo novos modelos teóricos e definindo conceitos novos para praticamente todas as variáveis económicas, como o valor, a formação dos preços e dos custos, o capital e o juro, a produção, o trabalho, a utilidade, etc. O marginalismo ficou ainda conhecido pela utilização intensiva da

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