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O Sistema Toyota de Produção surgiu no Japão logo após a Segunda Guerra Mundial, porém existia um outro sistema o de Produção em Massa, que procurava reduzir os custos unitários dos produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho, entretanto este sistema tinha que operar com estoques e lotes de produção elevados, ocasionando a alta oferta e baixa demanda (Lei da Oferta e da Procura) não havia grande preocupação com a qualidade do produto, outro problema deste sistema era a especialização dos operários: cada um tinha uma única função no sistema de esteira (especialistas) que movimentava o carro em produção em frente aos operários, assim caso a função do operário destinado a primeira etapa na esteira de produção não fosse executada, as demais seriam comprometidas. O nível de produção é claramente evidenciado: as esteiras regulamentavam a produção (ao aumentar sua velocidade de operação, os operários produziam em maior velocidade), demonstrando claramente que neste sistema o operário tinha má condições de trabalho. Já no Sistema Toyota de Produção os problemas comum citados acima foram sanados com a introdução do Just in Time, ou seja, com esse sistema houve a produção de lotes em baixa escala, ocasionando uma maior variedade de produtos. Exemplo: em vez de produzir um lote de 50 sedans brancos, produzia-se 10 lotes de veículos com cores e modelos variados. Os trabalhadores são multifuncionais (generalistas), conhecem outras tarefas além de sua própria e sabem operar mais que uma única máquina.
O Sistema Toyota de Produção vem sendo implantado em várias empresas no mundo todo, porém nem sempre com grande sucesso. A dificuldade reside no aspecto cultural. É evidente que dentro de uma organização um bom sistema representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas. Em outras palavras, a