Administração Pública Gerencial

A Administração Pública Gerencial surgiu na tentativa de melhorar o gerenciamento na administração pública e valorar os agentes públicos. É um sistema oportuno, pois visa a eficiência e eficácia do serviço público. Tem como propostas: a descentralização política e administrativa; a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos; adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes; eficiência dos serviços prestados a diferentes grupos; a avaliação de desempenho; o controle e valoração de resultados e aberta ao controle social.

A meta primordial da Administração Gerencial foi substituir a antiga administração pública burocrática, devido esta tonornar-se rígida, inrracional e não mais satisfazer o interesse de uma Administração Pública moderna. A necessidade de mudança, pode dizer-se, fruto, principalmente, da globalização, veio com o interesse de responder aos anseios de uma sociedade baseada nas informações que hoje permeiam o mundo instantaneamente.

A mudança do modelo administrativo no Brasil buscou fortalecer o Estado para a melhoria na eficácia de sua ação reguladora, dentro do âmbito de uma economia de mercado, na prestação de seus serviços básicos e nas suas políticas sociais. Essa mudança de perspectiva, consistiu em uma das primordiais diretrizes do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Identificando algumas mudanças no Brasil resultantes das aplicaçoes de propostas da Administração Pública Gerencial (APG) temos: a criação de múltiplos agentes com objetivos dissonantes, manifestndo-se não só como órgãos fiscalizadors, mas, também, na condução politica economica; competição entre agencias estatais e privadas; a redução no numero de funcionários públicos, primeiramente empregada no Governo de Fernando Collor de Melo; e a privatização de empresas estatais, tendo como argumentos a melhoria na qualidade dos serviços prestados.

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