ADMINISTRACAO

7.2 Estudo de Caso: Líder ou Controlador de Placar?

Durante muitos anos Christopher Steffen jogou nas grandes ligas: foi diretor da Chrysler, Honeywell, Eastman Kodak e Citicorp. Mas apesar de ter desenvolvido um impressionante currículo em finanças e controle de custos, parece encontrar problemas em todos os lugares para onde vai.Steffen nasceu em 1942. Depois de fazer um MBA na Wayne State University, trabalhou para a Ford, Unarco Industries, Price Waterhouse e IC Industries. Entrou para a Chrysler em 1981 e desempenhou um papel importante na reestruturação da companhia. Um ex-colega o descreveu como “um indivíduo muito bem organizado e um ótimo descentralizador” que montou um “sistema de administração financeira integrado muito bom”. Outro ex-executivo da Chrysler diz que Steffen “conseguiu muito dinheiro para a companhia, espremendo contas a receber e estoques”. Mas outros não são tão gentis na sua avaliação. Seu ex-chefe criticou sua habilidade para entender as operações da companhia ou pensar estrategicamente. Ele diz que Steffen é “um bom administrador, um grande controlador de placar, mas não é um grande líder”. Steffen demitiu-se da Chrysler em 1989. Ele diz que desejava um cargo mais alto. Seu ex-chefe afirma que ele foi rebaixado de posto e encorajado a sair.Da Chrysler, Steffen passou para a Honeywell como diretor financeiro executivo. Ajudou a projetar milhares de dispensas temporárias e a reduzir os ativos. Sua reputação para a sofisticação financeira aumentou ainda mais, mas novamente foi alvo de críticas. Dizia-se que ele tinha problemas de relacionamento interpessoal e uma compreensão limitada das operações da Honeywell. Depois que não conseguiu ser o escolhido para a presidência da Honeywell, demitiu-se no final de 1992.
Em janeiro de 1993, com grande estardalhaço, Steffen foi para a Eastman Kodak como superintendende financeiro. No dia do anúncio, o capital acionário da Kodak deu um salto para mais de 4 bilhões de dólares! Mas quase