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Conhecimento: Como ir não só atrás da informação, mas além dela.
O ser humano, para ter uma ação, um senso crítico, precisa ter adquirido uma base teórica de conhecimentos. E a partir destes, pode usá-los de forma em que consiga integrá-los, ou seja, os conhecimentos podem ser adquiridos por partes, para uma facilidade da sua absorção, juntando as partes em uma totalidade, em uma visão geral, holística.
Segundo a teoria da autopoiese, o ser vivo , vive em constante interação com o meio ambiente, e é através dessa interação que ocorrem as mudanças, ou seja, de acordo com a interação do ser vivo com o meio, haverá sempre situações que levarão á ações e reações distintas.
Hoje, todos nós estamos expostos á avalanche de imagens e informações. A observação deve ser sempre cuidadosa e acurada, e o observador inclui-se, o tempo todo, em sua observação, de forma a refletir sobre si mesmo, mas não esquecendo da natureza física, biológica, cultural.
O homem, como ser pensante, desenvolve modos de resolver problemas, concepções de mundo, artes que vão sendo comparadas pelas novas gerações. Ela desenvolve sua capacidade intelectual de aprender a aprender ao longo da vida, produzindo conhecimento através da obtenção e recombinação da informação.
Com relação á ação educativa, temos um “conhecimento á vida”, a partir do momento em que interligamos o processo de conhecer ao de viver. Assim sendo, surge a necessidade de uma nova forma de ver o sistema educacional baseado na interatividade, onde professores e alunos evoluem no processo ensino/aprendizagem, no desenvolver da capacidade autônoma de aprender a pensar.
Como os tempos são outros, é preciso uma nova visão para se enxergar além.
Em um mundo onde quase tudo é produzido para “ser visto”, a questão da pessoa se dedicar a “ser visto” pelo outro, onde o nosso olhar sobre a realidade determina a própria realidade. Sendo assim, precisamos recuperar a nossa capacidade de pensar, para não sermos levados pela tendência do