Adm. Pública

Nos últimos 25 anos as mudanças ocorridas na estatal brasileira acompanham as transformações do modo de produção capitalista. Há uma intensa e profunda modificação no quadro das políticas públicas oriunda das novas relações entre Estado e capital. O trabalho remete à formação do capitalismo e vai transformando as estruturas políticas do Estado, os modelos de desenvolvimento econômico brasileiro, apresentaram problemas em conseqüência das mudanças no rumo das relações de poder internacional e na economia mundial, o capitalismo periférico brasileiro iniciava e resultaram em mudanças nos eixos de relacionamento entre o Estado e seu padrão de intervenção econômica e social.
O conceito de administração política procura dar conta das novas condições impostas pelas mudanças estruturais no processo de acumulação capitalista que englobou a economia brasileira e foi remodelando, gradativamente, as relações de produção, de organização e gestão institucional foi definido um novo modelo de gestão do Estado, ou melhor, uma nova administração política brasileira.
A crise causada pela ampliação do déficit público marcou a passagem do poder da oligarquia agrário-exportadora para a burguesia urbano-industrial e abrindo espaço para o surgimento de novos grupos hegemônicos, apontando as deficiências dos modelos de desenvolvimento anteriores e propondo novas alternativas. Os novos grupos ascenderam na hierarquia do poder como representante de uma nova ordem econômica, agora globalizada, afoita pelo consumo desenfreado. O capitalismo internacionalizado construiu / destruiu empresas, instituições, suas formas de gestão, capacidade produtiva e linhas de ação
Desse modo encontramos um Estado agora deficitário e ineficiente com um governo que perdeu a capacidade de se ajustar e de recriar o seu papel na economia e na sociedade brasileira que por sua vez esta, aceitou passivamente, um modelo de desenvolvimento econômico com base nos ideários neoliberais do capitalismo monopolista