Adjetivo
Grau Comparativo Quando comparamos uma qualidade qualquer, só podemos ter estas três emoções: qualidade igual: o comparativo será, então de igualdade. Ex.: Maria é tão fiel quanto (ou como) eu. qualidade superior: o comparativo será, então, de superioridade. Ex.: Maria é mais fiel que (ou do que) eu. qualidade inferior: o comparativo será, então, de inferioridade. Ex.: Maria é menos fiel que (ou do que) eu.
Grau superlativo Quando elevamos ao máximo a qualidade de um ser, usamos o superlativo. Se, ao elevarmos ao máximo a qualidade de um ser, não o relacionamos com outros seres, formamos o superlativo absoluto, que pode ser sintético (fidelíssimo, facílimo, etc.) ou analítico (muito fiel, muito fácil). Se, ao elevarmos ao máximo a qualidade de um ser, relacionamos este ser com outros, temos o superlativo relativo, que pode ser de superioridade (o mais fiel, o mais fácil) ou de inferioridade ( o menos fiel, o menos fácil). Todo adjetivo superlativo absoluto sintético regular traz o sufixo – íssimo, junto do próprio adjetivo (fidelíssimo, pobríssimo); os irregulares trazem o sufixo -íssimo, ou o sufixo -rimo, porém, sempre após formas eruditas, tiradas diretamente do latim (fidelíssimo, paupérrimo).
IMPORTANTE: os adjetivos bom, mau, grande e pequeno possuem comparativo e superlativo irregulares:
Forma normal
Comparativo de superioridade
Superlativo absoluto
Superlativo relativo bom mau grande pequeno melhor pior maior menor ótimo péssimo máximo mínimo o melhor o pior o maior o menor
As formas superlativas sintéticas irregulares de alto e de baixo são, respectivamente, supremo (ou sumo) e ínfimo. Ex.: suprema sabedoria, Sumo Pontífice, ínfima categoria. Os adjetivos terminados em -eio fazem o superlativo apenas com u i. Ex.: feio/feíssimo; cheio/cheíssimo. Os que terminam apenas em -io fazem o superlativo com ii. Ex.: