Adiministração em seg.trablho

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A SEGURANÇA NO TRABALHO MONOPOLIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO: QUANDO OS OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO ENFRENTAM CLANDESTINAMENTE O PERIGO Nicolas Jounin

RESUMO O direito de evitar situações perigosas foi reconhecido aos assalariados, na França, em 1982. Nos grandes canteiros de obras, entretanto, observamos um fenômeno curioso: os operários correm riscos para garantir o cumprimento dos prazos e ainda escondem esses riscos dos chefes, por medo de sanções. É que a responsabilidade pela segurança encontra-se taylorizada, isto é, dividida entre os que a concebem e os que a executam: os chefes decidem as regras de segurança a serem respeitadas pelos operários. Os chefes devem levar em consideração, ao mesmo tempo, as normas de segurança e as exigências de cumprimento de prazos, potencialmente contraditórias. Assim, os operários que optam por cuidar de sua segurança transgridem ou contestam as regras impostas pela chefia. Mas a fragmentação do coletivo de trabalho dificulta essa ação e leva à subcontratação e à admissão de mão-de-obra temporária.

Palavras-chave: trabalho; segurança; prazos; taylorismo; construção.

A segurança no trabalho monopolizada pela administração: quando os operários da construção enfrentam clandestinamente o perigo Nicolas Jounin INTERFACEHS

Em 2000, o ramo de “construção e obras públicas” (em francês, bâtiments et travaux publics, conhecido pela sigla BTP) foi responsável por 21% dos 48 mil acidentes de trabalho que provocaram incapacidade permanente, na França, e por 26% dos 730 acidentes

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