Adaptação fabula da cigarra e da formiga

Durante o verão, uma alegre cigarra estava cantando e tocando violão. Ela viu uma formiga passando, concentrada na sua grande luta diária que consistia em guardar comida para o inverno.
- Dona Formiga, eu admiro muito o seu trabalho e benevolência, não sei como a senhora consegue - disse a cigarra.
- Oras, tenho de guardar comida para o inverno - respondeu a formiga, sem parar- E aconselho a senhora cigarra a fazer o mesmo.
- Não se preocupe comigo, eu tenho minhas fontes assegurados para o inverno, porém a senhora continue o bom trabalho, como vê, não lhe faltará nada – Argumentou a cigarra.
A formiga ouviu e continuou o seu trabalho. Os meses passaram e o tempo piorou cada vez mais, até que toda a natureza ficou coberta de neve.
Chegou o inverno. A cigarra, esfomeada e quase congelada por não ter guardado comida para o inverno, foi a casa da formiga e pegou algo para comer. Porém a formiga perplexa disse:
- Como pode fazer isso, vir aqui e roubar o fruto do meu trabalho. Se você tivesse ouvido o meu conselho no verão, não estaria agora pegando comida dos outros. Preferiu ficar sem fazer nada e esperar o inverno! Pois agora não terá mais nada!
Porém a cigarra já havia pego o que queria daquela formiga, e por aquele dia já estava satisfeita. A pobre formiga não pode fazer nada a respeito do que a cigarra pegou, pois é muito pequena em comparação a cigarra.
- Não se preocupe formiga, sou grato pela pequena ajuda e irei assegurar que nenhuma outra formiga venha roubar comida.
E os dias se passaram, e todo dia a cigarra repetia o feito e ia à casa de outra formiga diferente. Acabou o inverno e a cigarra passou na casa de todas as formigas e pegou apenas um pouco de cada. Isso fez com que a cigarra sobrevivesse e as formigas não foram roubadas por outras formigas.

Conceitos:
Podemos ver o contratualismo, onde a formiga abre mão de algo para receber a segurança da cigarra que é maior.
Há também uma referência aos impostos cobrados pelo Estado,