ACORDO ORTOGRAFICO

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Principais Mudanças do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Desde 1º de janeiro de 2009, o trema da lingüiça deixou de existir. Assim como o acento das européias e o hífen do dia a dia. É que, desde esse dia, passou a vigorar no Brasil o novo acordo ortográfico para unificar a nossa escrita e a das demais nações de língua portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Em 29 de setembro de 2008 foi assinado pelo então Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, o Decreto nº 6.584, o qual estabelece o cronograma para a vigência do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O evento ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, na Academia Brasileira de Letras, durante solenidade realizada no centenário de morte do escritor Machado de Assis
Apesar de o acordo estar em vigor desde 1º de janeiro de 2009, o prazo previsto para a adaptação irá se prolongar até dezembro de 2012, ou seja, nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais esferas nas quais a língua escrita se manifesta, prevalecerão as duas grafias – a atual e a prevista. Contudo, mesmo diante dessa flexibilização, não devemos cruzar os braços e esperar que o tempo passe, uma vez que se torna viável partirmos já para as mudanças, colocando-as em prática sempre que necessário. Dificuldades? Sim, sem nenhuma dúvida ocorrerão, sobretudo no que tange ao uso do hífen – dadas as possíveis regras e as prováveis exceções. Contudo, temos de driblar esse obstáculo e adotar algumas posturas, que nos fornecerão base para o aperfeiçoamento das habilidades necessárias.
Uma delas, senão a principal, é o contato com a leitura. Temos aí o que chamamos de memória visual, uma espécie de “apreensão” de tudo o que lemos e com o qual mantemos relação. Em outras palavras, podemos dizer que quanto mais lemos (jornais, revistas, artigos acadêmicos, enfim, tudo aquilo que contribuirá para nosso amadurecimento intelectual), mais nos tornamos capazes de

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