ACORDO DE BASILEIA

Acordo de Basileia

Todo banco corre o risco de descasamento, ou seja, isso ocorre quando um grande determinado número de credores decide retirar seu dinheiro do banco, e ele pode não estar disponível, já que os devedores do banco geralmente possuem um longo prazo para devolvê-lo.

Por essa razão o banco tem que ter reservas disponíveis de acordo com seus empréstimos. Geralmente os bancos centrais também atuam como emprestadores de liquidez, logo quando isso ocorrer ele acaba sendo obrigado a fiscalizar e supervisionar cada banco.

Com isso, em 1988 o BIS (Banco de Compensações Internacionais) situado em Basileia, na Suíça, que é o banco centro dos bancos centrais de 27 países, inclusive do Brasil, decidiu por meio de acordos que iria reter de cada banco um capital mínimo de 8% sobre o volume de financiamentos e aplicações de recursos. Isso tudo, para proteger os depositantes e evitar a quebra de alguns bancos. A Basileia I, como é chamado esse primeiro ato, começou a vale no Brasil somente em 1994.

Em 2001, o BIS coordenou um novo acordo, o Basileia II, que passou a levar em conta as diferenças de risco de crédito, ou seja, cada banco/país obtinha um risco diferente. Esse acordou, passou a valer no Brasil em 2007.

Com a crise de 2008, os títulos que não obtinham nenhum risco, passaram a não valer nada, com isso os bancos sólidos se tornaram uma bancarrota. Com isso, o BIS percebeu que a segurança bancaria também dependia do nível de liquidez nos mercados.

Foi definido um novo conjunto de normas em 2010 que deve ser observado até 2019. O Basileia III, como é chamado passou a ser implantado no brasil em Outubro/2013.

O Basileia III contém 04 principais pilares.

1 – A definição de capital exigido passa ser mais rigorosa, apenas recursos próprios ativo que são conversíveis imediatamente em dinheiro vivo podem ser contabilizados.

2 – Prevê acumulação de reservas adicionais pelas instituições financeiras. Isso ajudará a absorver os riscos e