Acidente Nuclear
Three Miles Island (1979)
Chernobyl (1986)
Fukushima (2011)
“Por que a energia nuclear?”
Até os acidentes de Three Miles Island , Chernobyl e
Fukushima, esta pergunta era geralmente precedida apenas com as vantagens da energia nuclear. Após o evento catastrófico no Japão, em março de 2011, a ojeriza por alguns grupos específicos foi reavivada e a pergunta supracitada é entendida como:
“Você tem certeza que deseja continuar com a energia nuclear?”
“Por que a energia nuclear?”
O crescimento desta matriz energética é inegável. No final da década de
70 o petróleo estava em alta no mundo e o investimento em energias alternativas cresceu como uma consequência. A energia nuclear, foi uma dessas alternativas. Quebra controlada de átomos, com geração significativa de energia elétrica, sem a necessidade de queimar combustíveis fósseis (para usos em termelétricas) ou de destruir a flora e a fauna para construção de hidroelétricas foram um dos argumentos externados a favor da implantação deste sistema de geração de energia.
Como a construção de usinas nucleares demora cerca de 5 a 10 anos, o que ocorreu foi, em 1980, a consolidação do maior índice de inauguração de novos reatores.
Nos momentos de alta do petróleo, o investimento em energias alternativas, costuma crescer pari passu.
O gráfico acima mostra a relação da cotação do barril de petróleo (traço) e a inauguração de novos reatores (barras)
“Por que a energia nuclear?”
Estudos da AIE (Agência internacional de Energia) defendem a expansão da energia nuclear para combater o aquecimento global. De acordo com a instituição, até 2050 a capacidade de geração das usinas nucleares seria de
1,2 milhão de MW, correspondendo à produção de 24% da energia mundial.
Atualmente corresponde em torno de 18% com uma produção aproximada de 480.000 megawatts.
Após o desastre de Fukushima, foi reavivado o medo nuclear e governos da
Finlândia à Italia, da Inglaterra à China ,