Acidente de seveso
A cidade de Seveso, na Itália, tornou-se mundialmente famosa quando em 10 de julho de 1976. Tanques de armazenagem na indústria química ICMESA romperam, eram Quarenta e um galões que continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200 mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, conhecido como dioxina, são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio, Duzentos gramas de dioxina dissolvidas em água são capazes de provocar a morte de um milhão de pessoas. Esse rompimento liberou vários quilogramas da dioxina TCDD na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície Lombarda, entre Milão e o lago de Como. Devido à contaminação, 3000 animais morreram e outros 70000 animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na cadeia alimentar. Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas. Foi uma das maiores catástrofes ecológicas do mundo.
Hoje em dia, na França, diversas fábricas são categorizadas como sendo de "tipo Seveso", devido ao alto risco de contaminação ambiental em caso de acidente.
O tratamento do solo afetado foi tão completo que o nível de dioxina é agora menor que o normalmente encontrado. O desastre levou a União Européia a publicar a Diretiva de Seveso com regulamentos industriais mais rígidos. A Diretiva de Seveso foi atualizada em 1999 e complementada em 2005 e é atualmente conhecida como Diretiva de Seveso II (ou Regulamentos COMAH no Reino Unido).
Superaquecimento no reator
No dia 10 julho de 1976 Por volta das 12h30, ocorreu um superaquecimento do reator de dioxina e o veneno foi liberado no meio ambiente, através de uma válvula defeituosa. A fábrica não dispunha de sistema de advertência nem planos de alarme à população e, no momento do acidente, encontrava-se paralisada para o final de semana. No entanto, o reator continha