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O Mercosul- política para a facilitação do processo.

Os processos de integração de mercados representam o ápice da globalização e internacionalização da economia, delas resultam tendências de interdependência e uniformidade, ou seja, homogeneização. Os fluxos econômicos transnacionais se sobrepõem à soberania dos Estados, gerando novas territorizações, as quais não possuem, no entanto, raízes culturais.

Ainda que o capital transnacional se oportunalize na globalização, as empresas aproveitam também das vantagens regionais, Por exemplo, nas regiões de nível educacional mais alto, se instalam empresas para a produção de novas tecnologias.

A integração pode Ter muitos objetivos. Ela pode Ter a intenção de aumentar, mas também de diminuir algo : por exemplo, embutida na União Européia a intenção de diminuir/eliminar as possibilidades de conflito entre França e Alemanha e, também, a intenção de ampliar e melhorar as oportunidades de comércio e desempenho econômico da Europa, frente aos Estados Unidos e ao Japão.

A integração pode se dar no espaço contínuo ou descontínuo e, além do que, pode " ressuscitar " antigos valores como no âmbito da integração de Espanha na Comunidade Européia, a defesa da Catalunha, entre outras reivindicações, do reconhecimento da língua catalã como idioma europeu.

Na integração há muitas contradições. Os aspectos econômicos entram em contradição com o conjunto dos demais interesses. Um exemplo é a questão do desemprego na União Européia; desde a 2ª Guerra Mundial não havia desemprego significativo – o Plano Marshall havia trazido fluxo de capitais de 1945 a 1995. No entanto, no período de 1972 a 1994 os dados de desemprego pularam de 2,8 % para 12% na França; de 4% para 10,4% na Inglaterra; de 0,8% para 8,8% na Alemanha e de 3,1% para 22% na Espanha. A curva do desemprego é crescente nos países da Europa, com variações no percurso, sempre ascendente.

A criação de uma zona de livre comércio é uma iniciativa que pode não