Acadêmica

ESTUDO DE CASO

De acordo com Minuchin (1999), os profissionais que trabalham com famílias pobres devem trazer dois conjuntos de habilidades ao seu trabalho, que são a maneira de pensar sobre seus clientes e um modo de trabalho que encoraje a mudança. Sendo assim, a autora apresenta as habilidades conceituais que consiste em compreender e organizar as informações sobre a família, por meio da coleta de informações que consiste em ouvir as preocupações da família e mapeá-las e as habilidades práticas que são procedimentos que ajudam a família a se mobilizar e desenvolver seus recursos.
No caso exposto, é preciso antes de ouvir e mapear o conflito criar uma parceria ativa com a família de Ana, é preciso começar com a inclusão da família no processo da admissão e haver um esforço conjunto para maximizar seu envolvimento.
No encontro inicial, a presença da mãe, Ana, do pai, Avilmar e do filho de 12 anos é fundamental e a partir daí será estudado e analisado quem deve participar da entrevista de admissão, seja parentes próximos, como avós, tios, tias, e amigos ou ainda o pessoal da escola.
Para Minuchin (1999), as entrevistas iniciais têm três objetivos principais. Em primeiro lugar, a equipe precisa transmitir que a postura da agência está voltada para a família e conduzir os encontros de maneira que a família compreenda o seu papel fundamental. Em segundo lugar, a equipe deve transmitir as informações que os clientes vão precisar e, por sua vez, obter as informações oficialmente requeridas. E então, a equipe deve avaliar a família, buscando os problemas e os conflitos, que no caso da família de Ana podemos elencar,- a evasão escolar do filho de 12 anos, a pouca contribuição do marido nas despesas da casa, dificuldades financeiras, a sobrecarga feminina, ausência de diálogo e regras, a perda de identidade e fragilização dos vínculos- padrões repetitivos, potencialidades e recursos e também preparando o caminho para um envolvimento familiar contínuo.
Durante a