Absolutismo

1901 palavras 8 páginas
Entre 1450-1500: Início do Absolutismo
Para Anderson, tais juízos estavam equivocados, pois o fim da servidão (simultânea ao aparecimento do estado absolutista) não significou o desaparecimento das relações feudais no campo.
Enquanto a propriedade aristocrática impedia um mercado livre na terra e a mobilidade efetiva do elemento humano, as relações de produção rurais permaneceram feudais (o que é confirmado por Marx em o Capital). Durante toda fase inicial da época moderna, a classe dominante - econômica e politicamente - era, portanto, a mesma do período medieval: a aristocracia feudal.
Essa nobreza passou por profundas metamorfoses nos séculos que se seguiram ao fim da idade média, mas até o final do absolutismo não foi desalojado do poder político. O regime político da monarquia absoluta é apenas uma forma de manutenção da exploração feudal, no período do desenvolvimento da economia mercantil. Essencialmente, o absolutismo era apenas isto: um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas a sua posição social tradicional - não obstante e contra os benefícios que elas tinham conquistado com a comutação generalizada de suas obrigações.
Estado absolutista tinha a função política permanente de reprimir as massas camponesas e plebeias. Entretanto, ela foi dotada de força capaz de disciplinar e sujeitar indivíduos ou grupos dentro da própria nobreza. O deslocamento do poder do âmbito local, nas mãos dos senhores, para as monarquias absolutistas foi acompanhado de um fortalecimento compensatório dos títulos de propriedade, enfraquecendo as concepções medievais de vassalagem. A cidade medieval fora capaz de desenvolver-se porque a dispersão hierárquica de soberanias no modo de produção feudal libertara pela primeira vez as economias urbanas da dominação direta de uma classe dirigente rural.
Indústrias urbanas importantes cresceram durante a depressão feudal, como o ferro, papel e têxteis. O desenvolvimento das

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