ABORTO

UNIRB- FACULDADE REGIONAL DA BAHIA
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
PROFESSORA: ADRIANA ANTONIA NASCIMENTO
ALUNAS: CARMEM LÚCIA BARBOSA
ILMA DA ANUNCIAÇÃO DE SOUZA

DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO

O aborto no Brasil é restritivo segundo a legislação, se tornando um caso de saúde publica, pois milhares de jovens mulheres, a grande maioria negra e pobre perde suas vidas fazendo abortos clandestinos com verdadeiros "açougueiros". O que a sociedade não ver que ao descriminar não vai aumentar ou diminuir abortos, porem a mulher tem que ter autonomia sobre seu corpo e tem livre arbítrio de escolha se quer ou não ter seu filho, de maneira mais segura, com médicos certificados e uma qualidade de vida melhor, evitando assim tantas mortes e doenças de mulheres que apenas não tem o desejo ou condições de ser mãe.
Mesmo os abortos legalizados como: gravidez em que há risco de morte para a mulher, quando o feto é anencéfalo e em caso de estupro, as mulheres sofrem discriminação, maus tratos e são constrangidas pela sociedade de tal maneira que se sentem um nada, muita vezes não suportam a pressão de já ter passado por um estupro e ainda não ter apoio nenhum acabam com a própria vida.
Para a melhoria dessa situação seria necessário uma atualização no Código Penal, para modificar o conceito de crime para o real culpado a saúde publica, para combater tantas mortes e doenças decorrentes de aborto.
A sociedade em vez de tanto julgamento deveria lutar pelos seus direitos de saúde e educação, pois a educação no Brasil é muito deficiente, muitas meninas engravidam por falta de orientação e outras pela utilização incorreta de métodos contraceptivos, além da falta de medicamentos e anticoncepcionais postos de saúde está cada vez mais caótico.
A morte de mulheres devido ao aborto é alarmante e triste, pois as maiorias das mortes são de mulheres pobres, muitas vezes mulheres trabalhadeiras, sozinhas, sem condições financeiras de ao menos se manter, parte para tal ato