Abordagens Prescritivas E Normativas

A Teoria da Burocracia segue uma abordagem estruturalista que, segundo Chiavenato (2003, p. 254-255), surgiu com o crescimento das burocracias. Max Weber foi o primeiro teórico que afirmava que a burocracia era a organização por excelência, sendo priorizada a racionalidade, ou seja, a adequação dos meios aos fins. Segundo a teoria, uma organização é racional quando é eficiente. Portanto, para Weber, a burocracia seria o modelo mais eficiente de uma organização, e a estrutura burocrática seria comum à maioria das organizações formais, começando com a análise dos processos de dominação ou autoridade.
A burocracia apresenta vantagens: a racionalidade leva a busca dos meios mais eficientes para atingir as metas da organização, a precisão de cada cargo define com o conhecimento exato de cada responsabilidade; as atividades são organizadas em rotinas e realizadas metodicamente (sendo previsíveis e confiáveis); as decisões são cumpridas com rapidez dada pela tramitação hierárquica de ordens e papéis; há facilidade de substituição daquele que é afastado; os critérios de seleção apenas pela competência técnica, evitando o nepotismo; o trabalho é profissionalizado, e os funcionários são treinados e especializados, trazendo benefícios para as organizações.
Entretanto, pode-se citar algumas desvantagens na burocracia: sua rigidez conceitual a torna incapaz de se adaptar rapidamente a mudanças no ambiente externo; sua formalidade estrutural inibe a criatividade e a inovação; a concepção legal dos cargos impede a progressão hierárquica ou a flexibilidade horizontal de seu corpo funcional, proporcionando a estagnação do ocupante; os processos, devido ao rigor processual, tornam-se morosos, embora precisos; o excesso de formalismo gera o consumo e armazenamento de papel; dado o formalismo dos processos, muitas vezes há dificuldade no atendimento ao público, que não pode ser tomado, uma vez que devem prevalecer os princípios legais que regem a organização.
O Instituto Federal