Abordagens de ensino

1) Facilmente é possível transpor o caso da narrativa “Dona Dirce quer mudar” com a realidade encontrada nos bancos de muitas instituições de ensino, sobretudo públicas. Historicamente embasou-se na formação da grande maioria dos docentes, o modelo Tradicionalista de ensino-aprendizagem. Encontramos uma gama de problemática como a baixa remuneração, carga horária saturada dos profissionais, escassez de recursos, entre outros. Nesse tipo de ensino-aprendizagem o aluno é visto como um mero receptor de informações e fica restringido ao universo de conhecimentos adquiridos pelo professor, a partir de suas vivências e experiências pessoais e profissionais. Realidade essa encontrada na grande maioria das escolas pública brasileiras que, como a sala de aula da Dona Dirce possui em média 28 alunos. A lotação exige que o docente lecione seu conteúdo com o cumprimento de um cronograma pré-estabelecido e ao mesmo tempo mantenha a ordem numa sala de aula composta por um número elevado de alunos. Tal situação transforma a relação entre alunos e professor, numa relação tida como vertical e compromete seriamente o ensino se o profissional não sabe lidar com esse tipo de acontecimento. Além, no ensino tradicional, em sua grande maioria, o processo de aprendizagem se dá de maneira mecânica e decorativa, em que o aluno teve acesso a várias informações e posteriomente passará por um processo avaliativo, onde será cobrado as informações que lhe foram fornecidas anteriormente. Esse tipo de ensino traz fragilidades e questionamentos a respeito do aprendizado e da qualidade do mesmo. Não estariam sendo os alunos meros reprodutores de um conhecimento filtrado a partir da experiência do lecionador? Por outro lado, o método tem suas vantagens como a de repassar muita informação em pouco tempo. Isso já não seria possível na abordagem construtivista, em que o aluno necessitaria construir o conhecimento por meio da exploração do ambiente ou um objeto e informações do seu