Abordagens da Psicologia Clínica

A psicologia clínica é definida como uma das subáreas de atuação da psicologia que tem como objetivo investigar e intervir os problemas da saúde mental, tais como, depressão, ansiedade, fobias, problemas de personalidade, enfim variados exemplos. Ela também pode ser desenvolvida através de atividades psicoterapêuticas individuais ou grupais, atendendo aos mais variados públicos, podendo-se realizar aconselhamentos psicológicos, orientação familiar, vocacional e psicodiagnósticos. Busca através de uma abordagem psicológica desenvolver em seus pacientes aspectos interpessoais e intrapessoais, assim como aspectos relacionados à suas histórias de vida para um melhor atendimento do paciente, deixando claro que suas funções relacionam-se principalmente com a prevenção ou redução de situações de riscos e de uma melhor qualidade de vida em todos os sentidos.
Entre as abordagens que a psicologia clínica utiliza podemos citar a centrada na pessoa (ou comportamental), psicanálise, a Gestalt Terapia e outras que não serão discutidas nesse texto. Abaixo há uma explicação mais detalhada sobre os três exemplos de abordagem citados a cima:
Abordagem Centrada na Pessoa:
A abordagem centrada na pessoa é proposta pelo psicólogo norte-americano Carl Rogers (1902-1987) que por meio de suas pesquisas trouxe uma nova forma de pensar sobre os processos terapêuticos, desenvolvendo o que a princípio chamava-se Terapia Centrada no Cliente. Aos poucos esse método foi ampliando seus horizontes profissionais nos mais diversos campos de trabalho, acarretando no que hoje é conhecido como Abordagem Centrada na Pessoa caracterizando-se como uma abordagem fenomenológica que visa às experiências subjetivas das pessoas. Essa abordagem pode ser encaixada na corrente humanista da psicologia com o objetivo de mudar o olhar a respeito do que é o ser humano, rejeitando as ideias de alguns psicólogos que afirmam que toda pessoa possui uma neurose básica, sendo assim Rogers defendeu a ideia de um núcleo