Abolição Da Escravatura no Brasil

No inicio da colonização (século XVI), não havia no Brasil trabalhadores para a realização de trabalhos manuais pesados, então os portugueses colonizadores tentaram usar os índios nas lavouras, mas a escravidão indígena não deu certo, porque os religiosos católicos eram contra escravizar os índios.
Como alternativa eles buscaram os negros na África e os obrigavam, a trabalhar em suas lavouras, assim começou o trabalho escravo no Brasil.
Os negros vinham da África, em porões dos navios negreiros. Em péssimas condições e de forma desumana, muitos acabavam morrendo durante a viagem.

Quando desembarcavam no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, eles muitos eram tratados de forma cruel e violenta.

Embora fosse considerado normal a escravidão naquela época, havia uma minoria que era contra, mas apesar disto ela ainda durou 300 anos, devido ao sistema econômico da época, onde era composto quase que exclusivamente por trabalho escravo.
Na segunda metade do século XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas desta época.

Em 1850 ocorreu a extinção do tráfico de escravos no Brasil, mais tarde, em 28 de setembro de 1871, foi estabelecida A Lei do Ventre Livre, que tornava livre os filhos de escravos que nascessem á partir desta data.

No ano de 1885 foi criada a Lei Saraiva-Cotegipe (também conhecida como Lei dos Sexagenários) que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade.

Mas foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Aurea que chegou ao fim o trabalho escravo no Brasil. Esta lei foi assinada pela Princesa Isabel.

A abolição foi o resultado, da luta dos negros, escravos ou não, que se mobilizaram ao longo da década de 1880 contra a continuidade do trabalho escravo.

Com o fim da escravidão, o ex-escravo tornou-se igual perante a lei, mas isso não lhe deu garantias de que ele seria aceito na sociedade,