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O bairro do Recife surgiu em fins da primeira metade do século XVI. O ponto de origem da povoação foi um porto, construído para escoar pau brasil e os produtos da atividade agro-açucareira de Olinda, então capital pernambucana. Instalado o porto, em seguida houve a necessidade de construir depósitos para armazenar as mercadorias, também foram erguidas as casas para servir como residências dos trabalhadores portuários e, assim, nasceu a comunidade.
Inicialmente o bairro era denominado Arrecife dos Navios e se estendia, desordenadamente, por uma área de aproximadamente dez hectares, com a construção das casas não seguindo nenhum ordenamento: a abertura de ruas obedecia apenas à vontade dos que ali se fixavam.
Só durante o domínio holandês, precisamente com a chegada do conde Maurício de Nassau a Pernambuco (1637), é que o bairro passou a ter algum planejamento. Nessa época, eram 15 ruas e uma praça. Por conta da movimentação do porto, o povoado logo se tornaria bastante habitado. Em 1654, por exemplo, quando os holandeses deixaram Pernambuco, o hoje bairro do Recife já contava com 300 prédios - entre os quais a Casa da Câmara, a Igreja do Corpo Santo, a Cadeia e vários Armazéns.

Parque de Esculturas Francisco Brennand.
Em 1709, os comerciantes locais receberam autorização da Coroa Portuguesa para instalar ali a Vila de Santo Antônio do Recife, o que só ocorreria dois anos mais tarde e depois de uma guerra civil com Olinda. No local do antigo ancoradouro, em 1918 foi inaugurado o Porto do Recife (o maior e mais moderno do Nordeste, à época), o que deu um impulso ao desenvolvimento econômico do bairro. O London Bank e Associação de Comércio do Estado de Pernambuco foram instalados nessa época, quando o Recife Antigo passou por uma reformulação, destruindo alguns antigos sobrados para dar lugar a prédios mais modernos ao estilo das edificaçãos de Paris, capital da França, considerada um símbolo da modernidade. Entre as décadas de 1950 e 1970, o Recife Antigo

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