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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Projeto Tecnológico e Estágio pertencente ao curso secundário de Animação e Gestão Desportiva do Colégio de Gaia.
Atualmente, segundo a FIG (Federação Internacional de Ginástica) citado por Spratley.M, 2005, a ginástica artística é uma das modalidades mais populares do programa olímpico, devido à sua espetacularidade muito peculiar.
Nos últimos anos a GAF (Ginástica Artística Feminina) sofreu uma evolução técnica bastante acentuada, atingindo níveis de exigências muito elevados (Côrte-Real, 2002a)
O CP (Código de Pontuação) tem como principal objetivo permitir aos juízes uma avaliação mais prática e objetiva dos exercícios das ginastas, assim como ajudar ginastas e treinadores na construção dos mesmos.
No entanto, o CP não é estático e tem sofrido evolução ao longo dos anos. No final de cada ciclo olímpico o CP é atualizado, de modo a promover o aperfeiçoamento a evolução das performances das ginastas.
É neste âmbito que encontramos o propósito do nosso trabalho, uma vez que nos propusemos a analisar qual o impacto que o CP de 2013 provoca nas performances das ginastas das finais de Trave dos JO (Jogos Olímpicos) de 2008 e 2012, elaboradas de acordo com os CP de 2005 e 2009, respetivamente.
Deste modo, o tema do nosso trabalho é: “Estudo da influência do novo código de pontuação de Ginástica Artística Feminina nas classificações - um estudo centrado nas finais de trave dos Jogos Olímpicos de Trave de 2008 e 2012”.
Numa primeira parte, iremos elaborar uma revisão da literatura centrada neste tema, efetuando uma análise e comparação dos códigos de pontuação de 2005, 2009 e 2013 de GAF da FIG relativamente à avaliação dos exercícios de Trave através das componentes e diretrizes da nota D (Dificuldade), dada pelo júri D, e nota E (Execução), dada pelo júri E. Iremos, também, apresentar uma análise da variação do número de elementos de dificuldade.
Com a Revisão da Literatura, pretendemos