aaconselhamento psicologico

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Por que Aconselhamento Bíblico e
Não Psicológico?
John D. Street

biblicamente fundamentados devem ser prudentes,
Cristãos
desconfiados, dentro de um padrão santo. Eles devem desconfiar de toda e qualquer disciplina ou esquema epistemológico que empenhe autoridade exclusivista no que tange ao processo de aconselhamento para problemas pessoais. Um antagonismo natural sempre tem existido entre conselheiros bíblicos e terapeutas profissionais, porque as teorias psicoterapêuticas têm passado dos limites com relação à liberdade com que têm lidado com os cuidados da alma.1 Os cristãos estão plenamente autorizados a olhar com desconfiança a psicologia e suas teorias, já que na elaboração de suas teorias têm explicitamente negado a veracidade da Bíblia como também tem tomado a liberdade de rejeitar a autoridade que as
Escrituras têm em matéria da alma humana.
Para o conselheiro cristão, a Palavra de Deus deve ser mais que uma rede de opções interpretativas para a aceitação ou negação das declarações psicológicas; a Bíblia é o instrumento prático do qual o conselheiro deriva sua autoridade funcional e final,2 sendo aceito como a autoridade determinativa em antropologia. As Escrituras servem como a única fonte confiável para a terminologia do diagnóstico e do remédio usados pelo conselheiro cristão. A
Palavra de Deus possui o sistema teórico exclusivo por meio do qual os problemas da alma podem ser apropriadamente interpretados e resolvidos. 3
Mais importante ainda, ela declara possuir autoridade exclusiva em defender a significância e propósito para a vida do ser humano.4 Quando colocada em justaposição com o conselho do homem, a superioridade e abrangência da
Palavra de Deus é inequívoca. O propósito de Deus para a vida do homem prevalecerá. O salmista declara:

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Para uma discussão histórica dessa disputa jurisdicional de quem está qualificado para dar conselho, se os psiquiatras ou o pastor, veja Andrew Abbott, The System of

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