Aços carbono
• Aços com baixo carbono: Possuem no máximo 0,30% de carbono, baixa resistência, e dureza e alta tenacidade e ductibilidade. É usinável e soldável, além de apresentar baixo custo de produção. Não é tratado termicamente. Suas principais aplicações são: chapas automobilisticas, perfis estruturais, placas para produção de tubos, construção civil e pontes.
• Aços com médio carbono: Em sua composição são formados de 0,30 a 0,60% de carbono, possuindo maior resistência e dureza, e menos tenacidade e ductibilidade. Apresentam quantidade de carbono suficiente para receber tratamento térmico de tempera e revenimento. São usados em rodas e equipamentos ferroviários, engrenagens e virabrequins.
• Aços com alto carbono: Possuem apartir de 0,60% de carbono em sua composição, é o de maior resistência e dureza. Porém apresenta menos ductibilidade. Usado principalmente em talhadeiras, folhas de serrote, martelos e facas.
O sistema de classificação dos aços carbono conforme norma ABNT, está baseado nos sistemas americanos (SAE – Society of Automotive Engineers e AISI – American Iron and Steel Institute), no qual os aços são denominados por quatro algarismos. Os dois últimos referem-se a porcentagem de carbono presente no aço e os dois primeiros a presença ou não de elementos de liga.
Exemplo:
• 10 – Aço carbono comum
• 11 – Ressulfurado
• 12 – Ressulfurado e refosforizado
• 15 – Aço carbono comum (Mn: 1 à 1,65 %)
Assim,
Aço 1045 (Aço carbono – 10 – com 0,45% de carbono, ou seja, um aço com médio carbono. AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA São aços com baixos teores de liga e alta resistência, sendo mais resistentes e tenazes do que aços carbono convencionais, além de possuírem boa conformabilidade e