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Atividade 3.3 - Tarefa: Introdução à Lógica na Filosofia de Peirce Nessa atividade você realizará o fichamento dos textos indicados abaixo.Lembrando que um fichamento não consiste na apresentação da opinião do leitor sobre o texto, mas em uma análise argumentativa das principais ideias do texto.

a)(2,5 pontos) Peirce, Charles Sanders. Cap. 6:“Dedução, indução e hipótese”, em:Ilustrações da Lógica da Ciência. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2008. pp. 169-191.

Dos três tipos de inferência, o da dedução é o mais simples e fidedigno. Parte de uma premissa maior para uma menor. Ele carece de criatividade pois não adiciona nada além do que já é do conhecimento, mas é muito útil para aplicar regras gerais a casos particulares.
Exemplos de dedução:
Todas as rosas daquele jardim são brancas.
Essas rosas são daquele jardim.
Logo, essas rosas são brancas (seguramente).
Todas as laranjas daquele pomar são da espécie lima.
Essas laranjas são daquele pomar.
Logo, essas laranjas são da espécie lima.
Todo o gado de João é da raça nelore.
Esse gado é de João.
Logo, esse gado é da raça nelore.

Indução

Segundo Peirce (1975), o raciocínio indutivo, ou sintético, é mais do que a mera aplicação de uma regra geral a um caso particular. Parte de uma premissa menor para uma maior. A indução é a inferência de uma regra a partir do caso e do resultado. Sendo assim, ela ocorre quando generalizamos a partir de certo número de casos em que algo é verdadeiro e inferimos que a mesma coisa será verdadeira do total da classe.
Uma das razões para distinguir entre os dois tipos de raciocínio, é a impossibilidade de inferir indutivamente conclusões hipotéticas. Outra vantagem da distinção entre indução e abdução é a de que ela se associa a importante diferença psicológica, ou antes, fisiológica, no modo de apreender os fatos. A indução infere uma regra.
De acordo com Peirce, outro mérito na distinção entre indução e hipótese é o de que tal distinção conduz a uma

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