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A Evolução do Estudo do Solo
Em 1880, o geógrafo russo Dokuchaev reconheceu que o solo não era um simples amontoado de materiais não consolidados, em diferentes estágios de alteração, mas resultava de uma complexa interação de inúmeros fatores genéticos: clima, organismos e topografia, os quais, agindo durante certo período de tempo sobre o material de origem, produziam o solo. Para esse estudo Dokuchaev deu o nome de Ciência do Solo ou Pedologia.
Dokuchaev tinha como preocupação inicial explicar a formação dos solos e estabelecer um sistema de classificação. Sem duvidas era uma preocupação cômoda em definir uma nova área de estudo e delimitar-lhe o espaço dentro do contexto do campo da ciência.
Os estudos da pedologia aconteceram por ocorrer necessidade de:
- Neutralizar a acidez do solo;
- Preservar o solo contra os perigos da erosão;
- Corrigir a fertilidade natural do solo, enfraquecida ao longo dos anos de exploração agrícola e agravada pela erosão;
- Agrupar solos apropriados para determinadas culturas;
- Elevar a fertilidade natural de solos enfraquecidos;
Em 1887, foi criada no Brasil a Estação Agronômica de Campinas, que depois foi chamada de Instituto Agronômico. O governo federal passou a comandar a instituição somente em 1892.
Quarenta e três anos depois, mais precisamente em 1935 foi fundada a Seção de Solos do Instituto Agronômico, cujo seus objetivos eram:
- conceituação sobre teores trocáveis;
- caracterização química e física de solos;
- estudo de metodologia analítica, física, química e mineralógica;
- tentativa de identificação das diferentes unidades de solos;
A classificação do solo no Brasil é matéria de interesse, motivada pela necessidade decorrente de levantamentos pedológicos que constituem o gênero de trabalho indutor da classificação do solo.
Uma evolução do antigo sistema de classificação americano foi quem deu vida a classificação pedológica nacional. Este reformulado por Thorp e Smith (1949). Essa classificação tem base

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