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Os do meio: independência e falta de atenção dos pais
Quando o segundo filho chega, é bem difícil que o mais velho não sinta um pouco de ciúmes. E se o terceiro entra em cena, quem pode se sentir prejudicado em alguns aspectos é o do meio. “Enquanto o mais velho acaba sendo o reizinho da casa e o mais novo o bebê, o do meio fica perdido lutando por uma posição”, descreve Beatriz
Otero. Há a possibilidade de eles acharem que não são valorizados – por isso, os pais devem estar atentos para não deixá-los fora de foco. O irmão do meio também pode acabar se tornando mais autêntico e ter mais autonomia que os irmãos, por ter menos dificuldade de se tornar independente.
“Normalmente eles são os primeiros a saírem em viagem com alguma outra família ou a dormirem na casa de um amigo”, exemplificou a professora de psicologia Linda Dunlap, da Marist College, de Nova York, ao site do “Today Show”. Para Maria Cristina Capobianco, psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, os filhos do meio podem acabar ganhando mais amigos do que os outros, já que sentem não receber tanta atenção dos pais. Mas não se engane com a autonomia: os filhos do meio também querem ser ouvidos. Os mais novos: extroversão e mimo
Enquanto isso, os caçulas vivem a experiência de ser os bebês da casa não só para a mãe, mas também para os irmãos e irmãs mais velhos. Por isso, tendem a ser os mais mimados. “Mas é difícil afirmar que isso ocorra sempre. Depende do momento em que eles nascem e como estão as condições da família. De repente há um contexto de mudança de cidade, uma separação, a morte de um ente familiar. É muito importante avaliar essas situações também”, explica Capobianco.
Com tanto estímulo e elogios, os mais novos também podem se tornar os mais extrovertidos. Ainda assim, eles podem ter mais dificuldades para conquistar a independência. “Os pais muitas vezes exigem menos deles, então eles podem ser mais relaxados e até mesmo mais

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