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seminário‏

Para mim, a pornografia continua sendo qualquer expressão humana que desperta pensamentos sexuais, e se esses pensamentos são eróticos (que torna a carne desejável) ou obsceno (associado à sujeira e desvalorização da carne), depende do modo de quem os vê. Assim como o usuário de drogas é levado a consumir quantidades maiores e mais pesada de drogas a pornografia leva o indivíduo que a consome a descobrir e praticar seus maiores e mais pesados desejos, podendo vicia-los de igual modo. Porém o seminário me mostrou um outro aspecto da pornografia, que é o lado artístico, ela contém o seu valor e deve ser respeitada como quaisquer outra obra de arte. Os historiadores preferem empregar os dois termos indistintamente. O escritos Henry Miller observa que “ não é possível encontrar a obscenidade em qualquer livro, em qualquer quadro , pois ela é tão-somente uma qualidade do espírito daquele que lê ou daquele que olha”.
A tese de Henry Miller vem reforçar a impossibilidade de se fixar o estatuto literário da pornografia, na medida em que pra ele nada existe que seja obsceno “ em si”. A obscenidade seria fundamentalmente um “efeito”. Tradição pornográfica
Inaugurou-se na Europa a partir do Renascimento.

Caracterizou-se pela difusão de imagens e palavras que feriam o pudor, fazendo a representação explícita do sexo.
A invenção da pornografia – A obscenidade e as origens da modernidade
Para o autores, o ponto de partida dessa tradição foi dado pela nova tecnologia de impressão do século XVI, que colocou em circulação reproduções baratas, criando um próspero mercado para o obsceno.

O aparecimento de novas formas de representação da atividade sexual que, pautadas pela intenção realista, implicavam um transgressão deliberada da moral. O “catecismo da devassidão” de Valmont, visando a corrupção da menina, resume a visão moderna da pornografia.

ana claudia souza 11/04/2014

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