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O texto traz uma citação de Reis (2000), onde afirma que os economistas estão mais preocupados com a questão da erradicação da pobreza, do que os cientistas políticos (evidenciando que para eles essa é uma temática tradicional).
Entretanto essa afirmação não se pode ser analisada de forma correta ou muito menos de forma errônea, já que a pobreza sempre foi definida lada a lado da economia. De outra forma, fica evidente que devido ao agravamento da pobreza nos países subdesenvolvidos e emergentes surge uma literatura mundial. Embora se predomine um enfoque estrutural tradicionalista ou economista.
A compreensão multifacetada subentende a interlocução entre os sentidos estruturais e subjetivos que perpassam a questão da pobreza que se trata de possuir determinantes macros societários como formação da sociedade, relações produtivas, cultura, política, territorialização e outros que vão das expressões do sujeito aos seus vínculos existentes ou não.
Na dissertação, é citado, Em passant, que traz a visão histórica de que a pobreza se mostrava na esfera do individual, hora que, eram pobres as pessoas que ficavam desamparadas em decorrência das guerras. Naquela situação a forma com que se enfrentava a pobreza se efetivava na área privada. Com os clãs, e o aparecimento do cristianismo o pobre passa a ter um novo sentido ao ser concebido a imagem de Deus, merecedor da salvação passando a ser objeto da caridade.
Por certo, a pobreza passa na modernidade do âmbito privado para assumir uma característica estrutural. Para a formulação economista, a visão de pobreza é um fenômeno desestruturaste e com contraditório que se insere em uma dada formação estrutural de sociedade.
No aspecto da economia política, cuja maior procedimento é Karl Marx, a questão da pobreza se insere na situação de classe social que vive do trabalho, isto é, manifesta-se pela exploração do trabalho, pelo fundamental na sociedade burguesa. Neste entendimento, a pobreza não é um fenômeno

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