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A Matemática, originada pelas necessidades de contar, medir além de entender e explicar a natureza, os fenômenos técnicos, sociais e econômicos, tem sido tratada, entretanto, academicamente, com privilégio da primeira perspectiva, como disciplina autônoma e isolada. Enfatiza-se o saber matemático formalizado e dedutivo, no interior da estrutura conceitual da ciência, assim as questões em estudo não se originam de problemas da realidade, de situações concretas e da tecnologia.
Então, o tratamento científico privilegia a abstração, com o acúmulo de dedução de fórmulas, resolução de equações, num algebrismo restrito. As atividades escolares se primam pela busca de saberes teóricos e descontextualizados do mundo do trabalho e da vida social, econômica e política.
Quando falamos em ensinar Matemática, nos referimos em desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade, a capacidade para interpretar a realidade. O conhecimento matemático é necessário em grande diversidade de situações, como apoio a outras áreas do conhecimento e como instrumento para utilizar em diversificados momentos da vida cotidiana. O desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento de novas aptidões tornam-se processos essenciais, na medida em que criam as condições necessárias para o enfrentamento das novas situações que se colocam. (quem disse?)
A opção de estudar no Instituto Federal Goiano – Campus Ceres faz com que as turmas caracterizem-se por alunos egressos de diversas escolas do município de Ceres, de outros municípios do estado de Goiás e até de outros estados. Estes alunos apresentam um conhecimento cultural bastante diversificado. Constatamos através das aulas iniciais e em processos de sondagens, que os níveis de aprendizagem são muito heterogêneos. Por outro lado, os estudantes das antigas Escolas Agrotécnicas Federais, integradas aos atuais Institutos Federais de Educação Tecnológica, vivenciam uma realidade diferente das demais

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