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1- INTRODUÇÃO

Dentre as infecções que acometem o sistema nervoso central, a meningite é ainda a que determina as piores taxas de morbidade e mortalidade.
Anteriormente, esta patologia resultava no óbito da maioria dos pacientes, e os poucos sobreviventes apresentavam severas seqüelas neurológicos. A partir do desenvolvimento de medicamentos, como o antibiótico, da utilização de novas técnicas de diagnóstico e de um melhor conhecimento da patologia, houve uma redução significativa da taxa de mortalidade, e até mesmo, uma redução das seqüelas neurológicas, proporcionando aos pacientes acometidos uma maior possibilidade de sobrevivência com qualidade de vida.
2- MENINGITE
2.1 Conceito
A meningite, como sugere o próprio nome, é a inflamação das membranas que recobrem e protegem o SNC (sistema nervoso central), conhecidas como meninges. Nessa patologia ocorre o comprometimento das meninges por microorganismos patogênicos, onde alguns destes podem ser potencialmente fatais, principalmente quando não realizados os procedimentos cabíveis e necessários à recuperação do paciente.

A meningite é uma inflamação da aracnóide, da pia-máter e do LCR (líquido cefalorraquidiano), onde o processo inflamatório se estende através do espaço subaracnóide pelo cérebro e pela medula espinhal (SANVITO, 2000).

2.2 Etiologia
A meningite pode ser causada por inúmeros microorganismos patogênicos, onde os principais são as bactérias e os vírus. É possível também o desencadeamento da meningite por fungos, protozoários e helmintos, sendo estes bem menos freqüentes do que os anteriormente citados, podendo-se até dizer que são bastante raros.
2.3 Incidência
a) Meningite bacteriana
É possível afirmar-se que as meningites bacterianas de etiologia conhecida são causadas principalmente pelo Haemophilus Influenzae (45% dos casos), pelo Streptococus Pneumonae (18% dos casos) e pela Neisseria Meningitidis (14% dos casos).

A freqüência com que os tipos de bactérias provocam a meningite

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