70 ANOS DE REINSTALA O DA JUSTI A ELEITORAL

O documentário apresentado, é composto por duas partes, onde é feito uma retrospectiva histórica do processo eleitoral que vai desde o ano 1916 onde já havia eleições para as câmaras municipais, vereadores, juízes e etc., até os dias atuais no cadastramento biométrico.
O primeiro relato é de 1932 para escolher os representantes locais, a Velha Republica foi marcada pela fraude eleitoral, conhecida como eleição “bico de pena”, onde as eleição era censitárias, havia uma renda determinada, os Chefes Rurais comandavam as eleições com mecanismo de fraude descarada.
A justiça Eleitoral nasce para derrubar o coronelismo e proporcionar eleições diretas.
A revolução de 1930 trouxe para o Brasil a tentativa de moralizar as eleições, pois as eleições “bico de pena” só aconteciam de fato no mapa eleitoral e de acordo com a vontade dos coronéis eleitorais.
A Primeira Republica no Brasil foi a Republica Café com Leite, que se revezava no poder, São Paulo e Minas Gerais, mas quando São Paulo decide não mais revezar, o Nordeste, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul se unem e fazem a Revolução de 30, com o lema ‘REPRESENTAÇÃO E JUSTIÇA”.
Em 24 de fevereiro de 1932 culminou o desagravo da população, com a criação da Justiça Eleitoral pelo decreto nº 21.076, e conseqüentemente o alistamento único em todo o território nacional, o voto feminino, a representação proporcional e o voto secreto.
Uma das Bandeira do Movimento Tenentista foi entregar a organização das eleições, desde o cadastramento do eleitor até a proclamação do resultado e a diplomação dos eleitos á Justiça Eleitoral, pois entendiam que o poder judiciário teria mais imparcialidade, em razão do seu apartidarismo, mais do que o legislativo que estava envolvido no processo.
A justiça Eleitoral atua tanto no plano administrativo, como no plano jurisdicional.
É a Justiça Eleitoral que organiza o cadastro dos eleitores, organiza as mesas de votação, organiza a preparação do processo eleitoral e depois a diplomação dos