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7. Recurso à metapsicologia (construções auxiliares, analogias, metáforas, visualizações, especulações)
Freud foi passou por diversas dificuldades clinicas e metodológicas uma delas era a dificuldade em transpor ou tentar traduzir o inconsciente para o consciente, ele recorreu à criação de modelos dos processos inconscientes, sua metapsicologia era uma tentativa de construir vários tipos de metáforas psíquicas, uma espécie de investigação, que envolve fatores psíquicos, físicos, históricos, etc. Este método iria permitir visualizar o inconsciente e o psiquismo, esta visualização prometia garantir a verbalização dos estados inconscientes.
Em 1920, depois de ter introduzido a pulsão de morte por meio de especulações, das mais audaciosas, Freud escreve:
A introdução dessa idéia [da compulsão à repetição] só é possível se combinarmos repetidas vezes o fatual com o inventado e, ao fazer isso, nos afastarmos muito da observação. Sabemos que o resultado será tanto menos confiável quanto mais freqüentemente fizermos isso durante a construção de uma teoria, mas o grau de incerteza não pode ser especificado. 68
Freud deu-se conta de outra dificuldade: a da não verbalizabilidade da morte. Em 1915, concordava com Schopenhauer em afirmar que a própria morte não poderia ser representada nem no inconsciente, nem no consciente. O primeiro é o desconhecimento, nada sabe da própria morte, o segundo, que dispõe de negação, pode fazer a tentativa de pensar na própria morte, mas logo se percebe que não sabe o que está pensando, pois e desconhecido.
Freud não nega seu principio, a pulsão de morte pode apresentar dificuldades e problemas de "liga", mas possui um objetivo de definição, apesar das dificuldades, Freud continuou buscando interpretações e construindo especulações de acordo com o principio básico da sua regra fundamental: de que o inconsciente e o consciente podem ser representados, objetivados e por fim verbalizados
8. O assunto da psicanálise winnicottiana: o