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Josué de Castro

Josué Apolônio de Castro (1908-1974) nasceu no dia 5 de setembro de 1908, no Recife, filho único de Manoel Apolônio de Castro e de Josepha Carneiro de Castro. Iniciou o curso de Medicina na Bahia, finalizando-o em 1929, na Universidade do Brasil (UB), no Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ainda em 1929, viajou para o México, seguindo depois para os Estados Unidos, onde fez um estágio na Universidade de Columbia e no Medical Center de Nova York. No inicio de 1930, voltou para Recife, iniciando o exercício da profissão de médico.
A fome foi sua principal escolha, mas também estudou questões de interesse global que lhe são relacionadas, como o meio ambiente, o subdesenvolvimento e a paz. Também foi livre-docente em Fisiologia (Faculdade de Medicina do Recife), professor catedrático de Geografia Humana (Faculdade de Ciências Sociais do Recife e na Universidade do Brasil) e de Antropologia (Universidade do Distrito Federal). Como professor, sua vida profissional foi muito voltada para a Geografia Humana e a Antropologia. Apesar de não ser geógrafo de formação, tornou-se um dos maiores pensadores da Geografia, em virtude, principalmente, das obras Geografia da Fome (1946) e Geopolítica da Fome (1951).
Em 1934, Josué de Castro casou- se com Glauce Rego Pinto e tiveram três filhos são eles Josué Fernando de Castro, Anna Maria de Castro e Sonia de Castro Duval.
Clinicando, lecionando e estudando, Josué de Castro passa a destaca – se em políticas públicas nos movimentos a favor do estabelecimento do salário mínimo, na fundação dos Arquivos Brasileiros de Nutrição, editados sob a responsabilidade do Serviço Técnico da Alimentação Nacional e da Nutrition Foundation de New York em 1941. Em 1942 é convidado oficial do governo da Argentina para estudar problemas de alimentação e nutrição, o que viria a acontecer igualmente com outros países, como os Estados Unidos em 1943, México e República Dominicana, em 1945. Em 1943, Josué de

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