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14/Agosto/2002 A convite do Instituto Ethos, Paulo Vilares, presidente do Instituto Brasileiro de Governana Corporativa (IBGC), e Gilberto Mifano, superintendente geral da Bolsa de Valores de So Paulo (Bovespa), discutiram a tica e a transparncia das empresas. Crise mundial de confiana nas empresas uma questo de responsabilidade social foi o tema da reunio mensal do Instituto Ethos, que ocorreu no dia 14 de agosto de 2002, no Centro de Treinamento do Carrefour, em So Paulo. O encontro contou com a presena de cerca de 200 associados ao Instituto Ethos, representado por seu diretor-presidente, Oded Grajew. Ao abrir o evento, Oded Grajew enfatizou o especial significado da reunio num momento em que as empresas vivem uma crise mundial de confiana, devido s fraudes flagradas nos balanos de companhias como a Enron e WorldCom. Desde a criao do Instituto Ethos, nosso maior desafio tem sido disseminar a mensagem da responsabilidade social empresarial como uma cultura que tenta balizar todas as atividades e relaes da empresa por princpios e valores ticos, explicou Grajew. Segundo ele, no Brasil h uma confuso entre responsabilidade social, por um lado, e ao ou investimento social, por outro. O Instituto Ethos tem se esforado para dizer e mostrar que ao ou investimento social faz parte da responsabilidade social e muito importante no Brasil, um pas que tem imensas carncias. Mas no deve ser confundido com a responsabilidade social, que abrange todas as relaes da empresa alm de suas atitudes, projetos e planos, ressaltou. Para Grajew, o que acontece nos Estados Unidos hoje, e tambm de maneira mais atenuada na Europa, vem reforar o que o Instituto Ethos tem falado no sentido de que confundir responsabilidade social com ao social no s um erro conceitual, como pode ser perigoso para a prpria empresa. Ao fazer esta distoro, a ao social corre o risco de ser vista como uma tentativa de melhorar a imagem da empresa, mas sem que ela realmente esteja debruada sobra a questo tica,

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