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INTRODUÇÃO

O dilema entre enfrentar ou liberar as drogas no Brasil exige mais do que uma opinião ideológica ou sociológica sobre o tema. Exige conhecimento da história, das pesquisas científicas mais atuais, do por que e como um ser humano fica dependente das drogas, das políticas públicas e da experiência das famílias que vivem esse drama.
A dependência química produz uma mudança estrutural, definitiva, no cérebro humano. Fruto do estímulo continuado da droga,é produzido um novo tipo de memória de longo prazo da sensação causada, com novas conexões entre os neurônios no centro de recompensa cerebral, e que permanecerá para o resto da vida. Obedecendo a um mecanismo ancestral de sobrevivência, essa estrutura modificada passa a comandar a motivação do dependente e irá direcionar seus interesses e ações na busca da droga, em detrimento de todas as demais atividades.

POSIÇÃO
A progressiva liberação das drogas produzirá uma oferta ampliada e multiplicará rapidamente o número de dependentes. Criaremos uma enorme legião de doentes crônicos, com difícil readaptação a uma vida produtiva. E com custos humanos e financeiros extraordinários para o Brasil. A liberação seria muito mais desumana e onerosa para o país que qualquer forma de enfrentamento ao tráfico. Até porque, liberadas, as drogas seriam “traficadas” por grandes indústrias e teriam uma oferta colossal.
Todos os países que liberaram as drogas, como a Suécia, até 1969, e a China, no século XIX, tiveram que voltar atrás, em função dos problemas sociais e de segurança, e têm hoje leis duríssimas sobre o assunto.

Papa Francisco em sua vinda ao Brasil, diz que: "Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química".

"É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz no uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum,

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