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EDUCAÇÃO ALIMENTAR CONSTRUIR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Para que cada um entenda, adquira e transmita bons hábitos alimentares é necessário conhecer os alimentos, suas funções no corpo e sua importância para então entender o porquê desses alimentos serem tão incentivados. A alimentação não deve ser imposta como um cardápio fixo, sem alterações. Deve ser o conjunto bem organizado de alimentos saudáveis, que dão prazer e estão culturalmente ligados ao indivíduo, como aquele bolo feito pela avó desde criança, tudo isso com o equilíbrio e o bom senso necessário, é claro. A educação alimentar tem como objetivo construir uma alimentação saudável, sem deixar de lado o que faz parte da cultura de cada indivíduo. Educação alimentar e não reeducação alimentar. Porque o primeiro termo é mais constante, não derruba o que é feito pelo indivíduo, apenas modificam algumas atitudes e valorizam outras.

Uns comem tão pouco, outros comem tanto e mal. Ao contrário do que sugere o senso comum, a obesidade é uma doença que atinge especialmente as classes mais baixas de todos os países. Os mais pobres e menos informados apresentam piores hábitos alimentares e de atividade física. Nos Estados Unidos, os hispânicos e africanos têm taxas de obesidade 50% maior que as dos brancos. O alerta foi feito pelo professor José Augusto Tardei, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no painel Educação Alimentar, Combate à Fome e o Consumo Consciente. Ele também lançou uma questão que soa como um desafio: Os melhores hábitos irão se espalhar das elites para toda sociedade ou a obesidade se tornará mais uma doença dos pobres em todo mundo?

Seguir uma alimentação equilibrada é muito mais do que comer verduras, legumes e frutas. Esses grupos de alimentos devem estar presentes diariamente em algum momento da sua alimentação. Entretanto, eles são apenas dois dos oito grupos que compõem a Pirâmide Alimentar adaptada para os brasileiros. Partindo da Pirâmide, é possível adequar os hábitos

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