4Ps da Apple

Apple está revolucionando a maneira com que os usuários vêem os produtos, transformando o desejo em necessidade e a necessidade em devoção. A Apple possui um histórico de grandes campanhas de marketing, algumas consideradas marcos como o comercial 1984, do lançamento do Macintosh. O filme tem duração de 1 minuto com a direção de Ridley Scott, mostrando uma corredora atirando um martelo em uma imensa tela em que aparece o personagem Big Brother (fictício da novela 1984 de George Orwell), que representa a IBM. O comercial foi ao ar duas vezes na TV Americana, durante o Super Bowl, causando estardalhaço em toda a mídia. Além disso, ganhou vários prêmios e até hoje é referência como um dos melhores comerciais já produzidos.
E agora com o advento da Apple Store, projeto que foi criado especialmente para atender os produtos da Apple, criou um novo segmento de programadores que projetam e vendem produtos por 1 dólar. Uma jogada notável, criando um mercado potencialmente milionário. Há alguns anos os “apps”, não eram de conhecimento popular e hoje movimenta milhares de dólares com produtos a baixo custo.
Em sintonia com a estratégia de desenvolvimento de produto está a postura de marketing e relações públicas. Enquanto os concorrentes despejam milhões de dólares em propaganda a cada lançamento, a Apple atualmente não privilegia campanhas publicitárias complexas, deixando suas campanhas tão minimalistas quanto os produtos.
Uma das armas mais poderosas para criar o desejo em torno de sua marca é a especulação em torno dos produtos antes de serem lançados. Suas apresentações, como a do iPad, fazem parte de campanhas maiores e coordenadas.
Essa tática funciona porque o que é sugerido é mais provocante do que aquilo que se revela. Tal especulação deixa a imaginação pensar no que vem depois. Esse recurso também é importante para impossibilitar o concorrente de desenvolver algo parecido com o que ela pretende de fazer. Por ter muita segurança em seus produto, a Apple é a