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Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 6 milhões de judeus foram massacrados pelos nazistas nos campos de concentração. Isso sensibilizou a opinião pública e aumentou o apoio por parte da comunidade internacional à instituição de um Estado judaico.
Assim, a recém-fundada ONU (Organização das Nações Unidas) consentiu, em 1947, a divisão da Palestina em duas partes: 57% do território para o Estado judeu e 43% para o Estado árabe. Embora a decisão não tenha sido aceita pelos árabes que já viviam na região, o Estado de Israel foi proclamado no ano seguinte.
A insatisfação do povo árabe fez com que, no ano de 1948, a Liga Árabe (Egito, Líbano, Jordânia, Síria e Iraque) invadisse Israel com o objetivo de reconquistar o território, dando início à Guerra de Independência. Os árabes, porém, não foram vitoriosos e ainda perderam territórios para os israelenses, o que aumentou para 75% o domínio de Israel. Nesse mesmo período o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza e a Jordânia recebeu a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
A luta do povo da Palestina passou a ter notoriedade política em 1964, com criação da OLP (Organização para a Libertação Palestina), que tentava recuperar os territórios ocupados por Israel por meio de guerrilhas. Em 1967, a tensão na região deu origem à Guerra dos Seis Dias, que fez com que mais de 500 mil palestinos fugissem para países vizinhos. Nessa época, a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã (na Síria), o Sinai (no Egito), a Cisjordânia e Jerusalém Oriental foram ocupados por Israel.
Já no ano de 1973, eclodiu Guerra do Yom Kipour (Dia do Perdão): Egito e Síria atacaram as Colinas de Golã e o Sinai, tentando reconquistar as regiões perdidas em 1967, porém, foram derrotados mais uma vez. A ONU, então, determinou a devolução dessas regiões para os países árabes, o que não foi aceito pelos israelenses. O Estado de Israel, contrariamente, passou a expandir suas colônias pelos territórios árabes que havia ocupado. Ainda assim, a região do Sinai

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