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Além de criatividade e talento, a arte de organizar eventos exige técnica. A melhor forma de adquiri-la, assim como nas carreiras clássicas, é ingressar em um curso de ensino superior. No Brasil, há opções de tecnólogos que têm, em média, dois anos de duração e currículo focado no mercado de trabalho.

O professor e coordenador do curso de tecnólogo em eventos da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, Francisco Gentil Vieira, diz que no passado, autodidatas poderiam exercer a profissão. "Hoje não mais, porque há necessidade de fundamentação científica. Os eventos expressam contemporaneidade e são sérios na vida do ser humano, por isso precisamos de profissionais gabaritados para trabalhar."

Quem tem formação em eventos está habilitado a promover todas as atividades que estão entre o planejamento até a execução dos eventos. "É uma infinidade de tarefas que exige talento, força, vigor, energia e sobretudo emoção pelo trabalho", afirma Vieira.
O curso inclui aulas de protocolo, etiqueta, planejamento e projeto, antropologia, até as práticas como eventos corporativos, sociais, esportivos, religiosos, entre outros.
O mercado de trabalho, que já é diversificado, promete ser alavancado com as Olimpíadas e Copa do Mundo do Brasil. Além das empresas organizadoras de eventos, os profissionais podem ser empregados por shoppings, empresas, indústrias e outros estabelecimentos que promovam eventos.

Teoria ajuda na prática
Rebecca Barison, de 21 anos, estuda eventos e abriu uma agência há um ano. O carro-chefe da empresa são as feiras. Assim que contratada, Rebecca comercializa espaço no pavilhão da feira e se responsabiliza pela montagem do estande, bem como de que forma ele será decorado ou se vai reunir algum material de divulgação, como panfleto ou banner.
Rebecca conta que resolveu procurar o curso depois que já estava na área, pois sentia falta da teoria. "Um evento não tem 'test drive', não dá para o cliente prová-lo antes de ser feito. Se a pessoa não

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